Editorial – Aos amigos, tudo!

Crer que as eleições gerais de 2.018 sanearão o país é aposta cega. Quem se ilude com mitos, lendas e “realidades virtuais”, outrossim, perde o direito de reclamar de desilusões e desenganos, coisas próprias de mal-amados. As máfias no poder declinaram não só da falsa modéstia eleitoreira: sacodem qualquer vestígio de honra.
Não há reação digna de mérito e os cafuringas sabem que quem cala, consente. Pior: que quem nada faz contra esbulho e turbação, é cúmplice. Por diversionismo especulam com candidaturas insólitas e execráveis, tirando o foco da questão principal: o combate incessante à corrupção, com corruptos na cadeia.
Demonstram claramente a que vieram, com ênfase no Congresso. Os parlamentares – a maioria investigada por corrupção – “farão o diabo” para manter o sistema corrupto que os sustenta e tratarão de impor leis que os protejam e punam quem os investiga, até o pleito. Para eles e seu desgoverno valem os mantras de Vargas.
Daí, o resultado é que a solitária Lava Jato – como foi na Operação Mani Pulite – é que estará com o fiofó na reta…

