Politica

Editorial – Artes e ofícios

 Vamos lá: eleições jamais podem ser tidas como torcer por time de futebol. A Política nada tem a ver com o êxtase pela arte e performance de atletas e times pois, findo o jogo ou campeonato, em nada mudará nossas vidas. Findo o espetáculo, só nos deixa sensações subjetivas, absolutamente supérfluas. Mas, a arte e ofício de legislar e gerir os destinos da cidade, do estado e do país, podem causar prosperidade ou, como hoje vivemos, degradação do tecido social e da existência individual. 
Um, é mera diversão. A outra, necessidade imperativa sem a qual a sociedade humana não sobrevive. Um está relacionado com os instintos, sentimentos e paixões mais primitivos do bicho-gente. A outra, com o mais racional e objetivo do ser humano. 
Nosso querido Azulão, por exemplo, pode ir para a quinta divisão e São Caetano permanecer nos primeiros lugares do IDHM nacional. Mas, pode ser campeão mundial e, se elegermos parlamentares e gestores burramente, por critérios subjetivos e sem nexo, podemos remeter a cidade à era paleolítica. 
Na Política, as eleições gerariam um contrato de serviço entre nós e aqueles que selecionamos para administrar o patrimônio público. Tal ofício requer a arte da competência criativa e íntegra, sob princípios e valores inegociáveis. Ninguém, em sã consciência, contrataria alguém incompetente, imoral, corrupto e ladrão para cuidar da própria casa, certo?

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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