Lar Anália Franco busca parceiros para manter trabalho assistencial
Contas de água, luz, funcionários, impostos, telefone e outros gastos com custeio são corriqueiros e para isso, é necessário um fundo de caixa. No entanto, diante da crise que se apresenta no Brasil, os recursos financeiros tão fundamentais para a manutenção dos serviços se tornaram escassos em razão da queda nas doações.
No Lar Anália Franco, que atende atualmente 23 senhoras, boa parte delas acamadas ou com outras limitações físicas ou mentais, a conta não fecha!
Anualmente, a instituição tem um custo total próximo de R$ 700 mil reais divididos entre despesas como aluguel, salários, encargos sociais, água, luz, telefones, alimentos, materiais de higiene e limpeza, etc.
As fontes de receitas se resumem em: associados, bazar beneficente, aposentadorias das que recebem, eventos como noites da pizza, almoços e chás beneficentes, rifas, doações espontâneas e NF Paulista.
Complementam as receitas, R$ 184 mil por ano que a entidade recebe dos Poderes governamentais, Municipal, Estadual e Federal.
Neste sentido, o presidente e fundador do Lar Anália Franco, Gilmar Talarico, que luta com os demais diretores para manter a Casa em pleno funcionamento e com qualidade, busca parceiros financeiros.
“Toda doação é bem-vinda, mas graças a Deus hoje estamos com a dispensa cheia de alimentos. Nossa maior dificuldade é com as contas mensais, pois, sem dinheiro, as coisas não andam e podem parar de funcionar. Buscamos parceiros para nos ajudar. Sugerimos que o empresariado, ou mesmo a sociedade de São Caetano, caso tenham restrições em fazer doações em dinheiro, poderiam nos socorrer assumindo uma ou outra conta como por exemplo, a energia elétrica, a água, um ou mais funcionários até que consigamos novamente harmonizar receitas e despesas”, desabafou Talarico.
Hoje, os custos fixos do Lar Anália Franco (Alameda São Caetano, 2.402, bairro Santa Maria, São Caetano) são altos. Como exemplo, citaremos alguns apenas, como R$ 7.464 por mês de aluguel, R$ 37 mil de folha de pagamento e encargos de 14 funcionários, mais contas de consumo, remédios de alto custo, alimentos especiais para dietas, fraldas e variados insumos. O déficit financeiro bate fácil os R$ 10 mil mensais.