Politica

Editorial – Com amor ou com dor?

 O país carece de uma Reforma Política – como insistimos há tempos – sem a qual nenhuma outra reforma vingará. Mais do que leis, há que “reformar” os parlamentares que as fazem e os governantes que as executam. Cadeia ampla, geral e irrestrita seria uma boa solução, aceitável. 
A pífia e indecente “CPI da Fortuna” sobre a JBS que rola na Câmara Federal, assim como as imorais jogadas partidárias na Comissão dita de Constituição e Justiça, as votações no Congresso e os arranjos políticos, sem exceção, não atendem o país. Vindas de uma casta política execrada, atendem seus interesses. Nada mais. 
Com a dívida pública chegando aos R$ 3,404 trilhões e subindo, o Estado inchado tem acima de 635 mil funcionários e crescendo, além de dezenas de milhares de “aspones” partidários espetados no cabide de emprego originário do “Balcão de Negócios” no qual a República se converteu. Não há economia que aguente. 
Se o legado da era bolivariana que afundou o país é dramático, o dos seus ex-sócios não deixa por menos. Na competição para espoliar mais e melhor as forças produtivas se equivalem: os primeiros sob pretexto de utopias estrafalárias e os segundos em nome da salvação da Pátria são, no popular, farinha do mesmo saco. 
Como em Cingapura, botar ordem no galinheiro indica que o momento é perigoso. Cresce a impressão de que o que não for feito com amor, poderá ser com dor…
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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