Bom! E daí? O tal “mercado” – ente metafísico e surreal – acompanha as tendências planetárias. Num momento tem chiliques e ataques histéricos, noutro, euforia e excitação, ambos dignos de moçoilas casamenteiras de outrora. Pouco a ver com as estripulias desastrosas da casta política que só representa interesses próprios.
Quem – contra ventos e furacões – está tirando o país do brejo são as classes produtivas, não os parasitas institucionais oportunistas de sempre. São os que trabalham e produzem, gerando riquezas, receitas e renda. Mas, é certo não haver economia sólida ante desgovernos insólitos, nossa especialidade.
A esfuziante euforia de hoje pode ser a amarga e decepcionante bolha ou trolha de amanhã. Já vimos tal filme incontáveis vezes. Trocar uma quadrilha por outra não comove o mercado.
O salto da Bolsa de ontem não se deve, absolutamente, a medidas aleatórias, como a substituição de um ministro da Procuradoria Geral da República por outro. Todavia, esperemos que a Ministra Dodge dirija com cuidado, evitando trombadas comprometedoras.
