Editorial – Sobre as guerras

O Congresso norte-americano, a saber, aprovou verbas bilionárias à indústria armamentista na segunda metade do século passado, sob o engodo da “ameaça cubana” a 90 milhas das costas ianques, para falar em apenas um caso e são infinitos. Fidel foi o melhor “promoter” que tal ramo de negócios poderia ter.
Morto este inimigo, necessário foi achar outro rapidinho e nos mesmos padrões. O astuto e ao mesmo tempo insano Kim Jong-un caiu-lhes como luva. Nada como uma boa guerra para ganhar muito dinheiro, diria hoje Sun Tzu, o general chinês que viveu há mais de 2.500 anos atrás e escreveu “A arte da guerra”.
Clausewitz, famoso militar prussiano oitocentista afirmou, em sua tese “Vom Kriege”: “A guerra é a continuação da política por outros meios”. Parafraseando o especialista, diríamos que é a continuação dos negócios bélicos a qualquer custo. Voltando à Coreia, no momento em que a China puxar a coleira de seu cachorro louco de estimação, todos deixarão de faturar com suas lambanças. Inventarão outro para impedir a queda de lucros. Talvez o Maduro, já que o Lula não deu certo…

