Politica

Editorial – Consciência ambiental

 Somos a civilização do lixo. É impressionante o que geramos e fazemos com os dejetos de nossa vida “civilizada”. Produzimos detritos de forma compulsiva e aleatória, como se não houvesse amanhã ou o planeta fosse eterno e refratário a desastres ambientais. Não funciona assim. 
Cidades pelo mundo constataram e procuram soluções para a irresponsabilidade humana há décadas, sendo a coleta seletiva e o estímulo à reciclagem as bases para minimizar nossa incúria, na quase impossibilidade de contê-la. 
Ademais, no século XIX já existiam técnicas para transformar restos orgânicos em elementos úteis, como a transformação em compostagem ou gases úteis. Exemplos positivos simples existem, a exemplo da reciclagem. A questão é serem trabalhosos. E tudo que dá trabalho, nestes brasis varonis, não é do interesse de governantes e políticos. 
A irresponsabilidade popular tem seu maior estimulador no próprio Estado, que trata a defesa e preservação ambiental não como fator vital, mas, modismo de quem não tem o que fazer. 
Água, terra e ar não são autorregeneráveis a partir de certo ponto crítico. Já o ultrapassamos faz tempo na maioria de nossas cidades, basta ver o estado das ruas, córregos e rios que cortam as regiões metropolitanas. É deplorável e agrava-se aceleradamente. Conclusão? 
Quando a consciência ambiental é um lixo, o lixo torna-se problema permanente e insolúvel. 
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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