Editorial – Consciência ambiental
Cidades pelo mundo constataram e procuram soluções para a irresponsabilidade humana há décadas, sendo a coleta seletiva e o estímulo à reciclagem as bases para minimizar nossa incúria, na quase impossibilidade de contê-la.
Ademais, no século XIX já existiam técnicas para transformar restos orgânicos em elementos úteis, como a transformação em compostagem ou gases úteis. Exemplos positivos simples existem, a exemplo da reciclagem. A questão é serem trabalhosos. E tudo que dá trabalho, nestes brasis varonis, não é do interesse de governantes e políticos.
A irresponsabilidade popular tem seu maior estimulador no próprio Estado, que trata a defesa e preservação ambiental não como fator vital, mas, modismo de quem não tem o que fazer.
Água, terra e ar não são autorregeneráveis a partir de certo ponto crítico. Já o ultrapassamos faz tempo na maioria de nossas cidades, basta ver o estado das ruas, córregos e rios que cortam as regiões metropolitanas. É deplorável e agrava-se aceleradamente. Conclusão?
Quando a consciência ambiental é um lixo, o lixo torna-se problema permanente e insolúvel.