Editorial – “Mad dogs” e “pets”…
Nossos campos, dizem, têm mais flores. Nossos boques, dizem, têm mais vida. Aparentemente foram invadidos por matilhas de cachorros loucos e nossa vida, em seu seio ou outras protuberâncias, cada vez tem menos amores. A Pátria amada, de mãe gentil, tornou-se em odiada megera de filmes de terror de quinta categoria.
A retalho ou a granel, a casta política prova estar fora de qualquer padrão ético. É amoral, predadora e incompetente, salvo raras e louváveis exceções. Aos “mad dogs” municipais juntam-se os estaduais e federais, emporcalhando e demolindo sistematicamente um país cujo propalado futuro nunca chega.
E os representados, os que botam seus representantes no poder, seguem vendo-os não como feras desarvoradas e incontroláveis, mas, como seus “pets” fofinhos, sem jamais avaliar quem é bichinho de estimação de quem. Colecionar calhordas favoritos é péssimo negócio para o país, contudo excelente para os escolhidos.
2.018 já vem aí num galope frenético, enquanto “mad dogs” e “pets”, excitadíssimos, já estão uivando ensandecidos para a lua… É ruim, hein?