Editorial – O perseguido

Faz sentido, pelo que gera desde os tempos de factótum sindical a serviço das montadoras. Seus “demônios interiores”, citados em 2009 e até então contidos para manter a farsa contra a democracia, definida pelo guru Marco Aurélio “Top-top” Garcia, rebelaram-se, excitados. Ameaça, chora borra-se e lamenta-se, num chilique infindo.
Até o perigoso Marcola, líder do PCC e atualmente pagando pena de 234 anos de cadeia, tem mais atitude e hombridade. Depondo na CPI dos Bingos, em 2.006, questionou, enfático: “… e vocês, deputados, não roubam também?”. Até nos códigos do submundo, assumir crime é papo-reto, “coisa de homem”.
“O perseguido”, sua quadrilha e satélites desconhecem a História. Houve um outro líder e outro partido dito dos trabalhadores (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães) de triste sina.
Após o desmanche do projeto de poder via assalto aos cofres públicos, de predador parlapatão passou a presa choramingona. De ícone da “revolução proletária” passou a exemplo de político corrupto. De rei passou a réu…

