Simples corrida a alguns estabelecimentos do ABC permite constatar-se a variação que vai de R$ 2,999 e R$ 3,499. E o motorista coça a cabeça: vale arriscar a encher o tanque a R$ 2,999 o litro, e depois correr o risco de ter sérios problemas com o veículo, ou, na menos pior das hipóteses saber mais tarde que pagou por 50 litros e só levou 45?
Para o bem do setor, notadamente daqueles empresários que trabalham de forma séria e responsável, tal dúvida precisa ser esclarecida, sob pena de colocar-se todo mundo na vala comum, o que não corresponde à verdade, certamente.
O preço médio da gasolina vem caindo no País semana a semana, o que deu-se pela sexta semana consecutiva, segundo dados divulgados no dia 23 pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. O valor médio por litro caiu de R$ 3,561 na semana encerrada no dia 17 para R$ 3,542 nesta semana, um recuo de 0,53%. Trata-se do menor valor desde novembro de 2015, mas na região encontra-se postos vendendo a R$ 3,599; R$ 3,399; R$ 3,299: R$ 3,199; R$ 3,099 e até mesmo R$ 2,999.
A mais recente queda aconteceu após a Petrobras ter anunciado a redução de 2,3% do preço da gasolina nas refinarias e de 5,8% no diesel.
O repasse ou não da redução do preço aos consumidores depende dos postos de gasolina, mas o quadro sugere concorrência desleal.
