Editorial – No dia a dia
O que deve ser combatido a qualquer hora é o abuso sonoro do estabelecimento e dos usuários, a ocupação indevida de calçadas, rachas, arruaças, tráfico de drogas e prostituição, dentre outros delitos. A moçada tem direito a divertir-se? Tem! Tem o direito de violar direitos alheios? Não tem! Onde não há fiscalização eficiente (alvarás, condições funcionais segundo as leis e o bom senso) nem segurança (patrulhamento preventivo, inteligência contra crimes) nenhuma lei funciona. E, se os poderes públicos são omissos, os incomodados e prejudicados que se danem. Que se mudem, como impõem os bandalhos.
Neste caso, a degradação urbana é inevitável. Minorias prepotentes, mesmo violentas, deitam e rolam numa boa. Pichações, danos ao patrimônio público e privado, ocupação de logradouros por mendigos e traficantes, comércio de produtos de roubo e furto, baderna, violência e outras gracinhas ilegais prosperam assustadoramente.
Manter a ordem pública não é obrigação aleatória apenas para sair no jornal e ficar nos holofotes vez ou outra, porém, é tarefa dos responsáveis a todo momento, incessantemente, no dia a dia.