Cidão ressalta a maior precarização dos empregos no quartel de século
Aparecido Inácio da Silva, o Cidão do Sindicato, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, falou sobre a precarização das relações do trabalho, e baseou-se em estudo dos economistas Bruno Ottoni e Tiago Barreira, da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que aponta a atual recessão econômica no Brasil como a mais “destruidora de emprego” nos últimos 25 anos, um quartel de século.
O estudo mostra que o desemprego hoje supera a desocupação nas crises dos anos 1990, e revela que o porcentual médio da força de trabalho que se declarou ocupada recuou para 86%.
“Fora os 14 milhões de desempregados, temos um exército de 10 milhões de pessoas ocupadas de forma precária ou temporária, como revela a pesquisa”, argumenta Cidão. O líder sindical destaca ainda que a atual crise política aprofunda o problema de desemprego e lamenta que o governo Temer ainda não chegou no limite da recessão. “A gente pensava que tinha chegado ao fundo do poço, mas estamos abrindo o alçapão e continuaremos descendo, no ponto de vista da atividade econômica”.