Editorial – Prosápias e devaneios

Todavia, o mata-mouros tem adeptos e recursos, já que convidá-lo a palestras é questão de índole, caráter e interesses obscuros, senão inconfessáveis. Dar holofotes a mentes duvidosas do tipo é tudo que o país não carece nestes momentos de transição e grave crise estrutural, da qual elas são parte inseparável do problema. Porém, tem quem goste e/ou fature com isso e áulicos que os seguem.
Noutro polo do Festival de Besteiras que Assola o País (Salve, Sérgio Porto!) há os que, por motivos menos portentosos embora não menos questionáveis, devaneiam em atochar hospitais com “pets”, especialmente cães (vetores provados de todo tipo de contaminação segundo a OMS), para gáudio de alguns pacientes.
Não por acaso afirma-se que os cães herdarão o mundo e roerão os ossos de seus donos, depois do Armagedon. Adoramos animais, mas, tal proposta de um vereador num momento gravíssimo no país e suas cidades, nos leva a pensar que algo está errado na ação dos nossos edis…

