Editorial – The Walking Dead

 Na dúvida sobre a ilegitimidade da proposta insidiosa da tese de “diretas já”, abram a Constituição Federal e leiam o Artigo 81. A corja de “A volta dos Mortos Vivos” quer mudar a Carta Magna e as regras do jogo no meio do campeonato para salvar o rabo do chefe e a existência da quadrilha, nada mais, nada menos. 
Provas apresentadas por Joesley Batista – se confirmadas –  condenariam Lula, Dilma, Temer, Renan, Aécio, Serra e mais uns 2.000 políticos salafrários municipais, estaduais e federais numa única tacada. São mais. Infinitamente mais…  
O Dr. Carlos Lima, da Lava Jato, foi contra a ideia de que o Brasil faz jus à série House of Cards. Segundo ele a coisa é muito pior. Disse: “O que vivemos hoje está mais para The Walking Dead, onde hordas de mortos-vivos, apodrecidos de alma e corpo, passam entre nós, contaminando tudo que poderia ser bom com o vírus da imoralidade e da corrupção”. 
Consolidando o que definimos recentemente, afirma: “Essa história de horror tem que acabar. Não é possível admitir mais que esse cadáver do sistema político-partidário continue a apodrecer tudo o que toca”. A Lava Jato nada mais faz que a autópsia do sistema, insistimos. A imprensa, bem ou mal, apenas repercute seus laudos. 
Os sicários de todas as quadrilhas querem matar os legistas e os mensageiros não importam os meios. Não querem Brasil, mas, Venezuela. O resto, são firulas.