Editorial – Não sei, não vi, não ouvi…
Igualmente, nenhuma reforma será efetiva se a Mãe delas, a urgente REFORMA POLÍTICA capaz de liquidar a canalhocracia, seja feita. Não serão sicários da bandalheira que botarão o país nos eixos, ao contrário: seguirão legislando em causa própria, contra o país e seus cidadãos apáticos.
Ocorre que o grande ausente num momento cavernoso – mais um – da História cabocla é exatamente quem deveria estar na batalha para passar severamente o país a limpo: o povo. Foi aos milhões às ruas por vinte centavos em 2.013; está inerme e complacente ante as denúncias atuais do roubo de bilhões pela casta política.
De país liricamente dito “emergente” no início do Século, o Brasil voltou à sombria categoria de submergente que sempre lhe foi própria. Delações espetaculosas como a da Odebrecht e outras empresas corruptas e corruptoras, quadrilheiros eméritos e figuraças espúrias do cenário institucional não comovem senão minorias indignadas.
A imensa maioria cega, surda e muda prefere não ver, ouvir ou meter a boca no trombone, catatônica e subserviente.