Pessoa pública em qualquer cargo eletivo, concursado ou comissionado que se encerre em uma redoma e tenha por hábito desprezar quem lhe paga o salário, propondo ou tomando decisões precárias quando ao conteúdo, ainda que “elegantes” na forma, não merecem nem crédito, menos ainda confiança. Se numa empresa a carreira seria curta, haja vista que tais atitudes sempre geram prejuízos. Quem em posição de mando não ouve, orienta, organiza e não dirige seus subalternos erra fatalmente. Perde a curto prazo não só prestígio, porém, também credibilidade e posição. O empresariado sabe bem disso. Nas funções da Politica – arte ou ciência da organização, direção e administração de cidades, estados ou nações – é essencial a atenção ao pulsar social, sendo sempre solucionadores de problemas. Mas na “políticalha” – método tácito do embuste para locupletar-se às custas do contribuinte – são sempre o problema, jamais a solução. Próceres eleitos ainda têm a desculpa dos votos respectivos: ninguém mandou a população botar o sacripanta lá. Contudo, ao nomearem incompetentes e gananciosos para postos-chave, indivíduos de larga capivara por mais afáveis e simpáticos, assumem a responsabilidade por seus atos. Coligações partidárias em geral e dívidas de favores em particular causam tais atitudes e, fatalmente, muitos estragos. O bom senso afirma que há que ouvir as vozes das ruas…
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.