Editorial – A patuscada continua

Exceção feita ao performático João Dória, de Sampa, que inova em termos de ações e declarações inusitadas geradoras de vasta publicidade – para desgosto dos megatérios candidatáveis de 2018, bolivarianos ferozes ou meramente pulhas insaciáveis – passada a euforia de pintar faixas de ruas, plantar florezinhas e o tradicional blá-blá-blá para aparecer na mídia, segue tudo como dantes. 
Ao contrário do refrão, o hábito faz o monge. Viciadas em politicalha nanica, medíocre, oportunista e rastaquera, as cúpulas partidárias – mesmo que apoderadas por eternos perdedores – não admitem decisão por consciência clara: exigem obediência cega, como se inquestionáveis passeadores de “pets” fossem. 
A lambança endógena vige festeira e ampla, geral e irrestrita pelo país. A cupinchada – os eternos aspones – já foi fartamente aquinhoada com cargos a granel e no varejo sem consideração de mérito e competência. Os partidos coligados acomodaram-se segundo interesses questionáveis dos dirigentes e, vereador neófito que não seguir as regras do jogo, será duramente enquadrado. Certo, xará? 
 
				
