Ora, uma autarquia existe se a entidade consegue sobreviver ou manter as suas atividades sem apoio externo: ou funciona com contas equilibradas e até superávits ou capota. Há 50 anos a USCS funciona sem grandes atropelos.
Já uma empresa pública é administrada exclusivamente pelo poder público, sendo de sua total responsabilidade. Via de regra, termina num cabide de empregos e os exemplos de “mal feitos” e má gestão são infindáveis. Vide o “Petrolão”.
Depois, que pressões? Nada, nos dias atuais, está tão desmoralizada quanto a tal “classe política” e, fosse para seguirmos as boas normas, tem mesmo de ser pressionada para cumprir suas funções, pois são pagos com o dinheiro dos contribuintes.
Essa proposta de mudança de rumos – nos termos da citação inicial – PARECE significar a condenação de 50 anos de trabalho profícuo e tentativa de tapar rombos orçamentários detonando o que funciona, fora outras hipóteses inescrutáveis. Terá de ser explicada com absoluta clareza para evitar constrangimentos. Certo?
