Editorial – Pra tudo se acabar na quarta-feira?
O STF amarelaria e não condenaria o Chefão: “- Eles pensarão duas vezes antes de fazer bobagem!”, intimou Betinho. Não por ameaça de conflitos, armados ou não, mas por razões talvez esotéricas, quiçá fisiológicas, o Magno Tribunal tem aliviado para criminosos da pior espécie, incluindo assassinos frios; porém, era o previsto.
Alertamos, incontáveis vezes, que a Lava Jato e outras operações contra canalhocratas, defenestrados ou de plantão, emperrariam ao chegar aos mais elevados nichos jurídicos. Fulcro de interesses subjetivos e objetivos insondáveis, não condizentes com magnificência do cenário e pompa da toga, julgam segundo leis feitas para favorecer descarada ou subliminarmente a bandidagem.
Perguntemos de novo: quem faz as leis? São os ditos “representantes do povo”. Quem os bota lá? Desnecessárias maiores considerações, de tanto que já tratamos do assunto.
O fato é que no “País do Carnaval”, a suruba política rola franca e livremente não só no Reinado de Momo, porém, o ano inteiro sem chegar jamais a nenhuma Quarta-feira de Cinzas.