“Precisa reduzir a mão pesada do Poder Público”, diz Palacio, sobre a implantação do Parque Tecnológico de Santo André
“Eles aqui estão 30 anos na nossa frente. O primeiro passo para evoluirmos é reduzirmos a mão pesada do Poder Público, que deve atuar apenas como facilitador, e fomentarmos a iniciativa privada”, disse.
Segundo ele, só em 2016, o Parque Tecnológico catarinense gerou R$ 200 milhões em impostos. “O que mostra que tem retorno”, observou.
A visita integra o processo de elaboração do projeto do Parque Tecnológico de Santo André como Polo Tecnológico das sete cidades.
polo
O polo da capital catarinense foi idealizado pela Fundação Certi, contatada pela entidade regional para desenvolver a implantação do empreendimento no ABC.
O Sapiens Parque foi planejado para abrigar iniciativas inovadoras nos setores de tecnologia, turismo, serviços e meio ambiente. O polo envolve projetos como incubadora, aceleradora, laboratórios e outras estruturas do sistema local de inovação. A implantação contou com o apoio do Governo do Estado de Santa Catarina.
Durante a visita às dependências do Sapiens Parque, os integrantes da missão técnica regional conheceram detalhes dos serviços ofertados pelo empreendimento e trocaram experiências com empresas instaladas no local, afirmou o secretário executivo do Consórcio, Fabio Palacio. “Este encontro reforçou nossa visão de que a inovação e o empreendedorismo são fundamentais para o desenvolvimento tecnológico. O desenvolvimento do Polo Tecnológico do Grande ABC está inserido nesta estratégia”.
Também participou da missão o secretário de Desenvolvimento e Geração de Empregos de Santo André, Ailton Lima. “O conceito de um parque tecnológico é promover a reunião da indústria, das universidades e do Poder Público em um ambiente de desenvolvimento de novas tecnologias. Esta visita foi muito importante como parte do processo de estruturação do polo regional do ABC”, disse Lima.
O Parque Tecnológico de Santo André teve seu credenciamento definitivo no SPTec (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos) em 2016. O objetivo é desenvolver uma rede de instituições e equipamentos, públicos e privados, incluindo também iniciativas que já estão em curso nas sete cidades ou vêm sendo alvo de pesquisas nas universidades.
