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Governo empurra para o consumidor dívida bilionária com elétricas

 A partir de julho todos os clientes de concessionárias de energia elétrica do País pagarão mais caro nas contas de consumo, ou seja, 7% a mais do valor de face. O custo extra surge após uma longa história, iniciada há cinco anos, no Governo da ex-presidente Dilma Rousseff. 
À época a petista editou medida provisória que exigiu das distribuidoras mudanças nos contratos, entre as alterações a renovação antecipada das concessões e obras de modernização das redes, como contrapartida o Governo arcaria com indenizações cabíveis às operadoras do sistema. No entanto, anos se passaram e o Governo se vê sem dinheiro em caixa, com isso a conta ficará a cargo do consumidor.
De acordo com decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a conta será paga em longos oito anos. A primeira parcela deve ser de R$ 10,8 bilhões. Na prática, isso quer dizer que, em um primeiro momento, somente em 2017, as contas de luz vão chegar às casas e às empresas com um aumento médio de 7,17%.
Como o cálculo do reajuste depende de outros componentes, o efeito nas tarifas pode variar, para mais ou para menos. E vai ser assim até 2024: todos teremos reajustes nas tarifas de energia só por causa dessas indenizações.
O diretor-geral da Aneel, Romeu Ruffino, diz que por contrato e por lei as empresas têm direito à indenização: “O conceito de que ela eventualmente se apropriou de um ganho na época, que justificaria não indenizar, não neutraliza o direito que ela tem à indenização ou seguir explorando a concessão.”

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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