Editorial – Água e esgoto

À época, O REPÓRTER empenhou-se nelas, insistindo para utilizarmos água o mínimo possível nas condições difíceis de então. Hoje, mesmo com os reservatórios em níveis aceitáveis, voltamos a alertar: economizem água! É bom para o bolso e melhor ainda para prevenção de novos sustos.
Além do eterno e grave desperdício estimado em mais de 35% do fornecido, as previsões climáticas apontam para um período de muito calor e poucas chuvas até novembro. Prevenir é, como diz o velho bordão, melhor que remediar.
Outro ponto merece atenção, na infraestrutura urbana: a rede de esgotos da Região Metropolitana não recebe manutenção corretiva, e menos ainda preventiva, adequada há décadas. O tratamento de efluentes está abaixo de níveis aceitáveis salvo em São Caetano (100% desde 2001) e, não por acaso, o Brasil está bem abaixo do centésimo lugar internacional no item.
Apenas 50,3% dos brasileiros têm acesso à coleta e tratamento de esgoto, significando mais de 100 milhões de pessoas vivendo na insalubridade. É ruim, hein?

