Editorial – Engraçadinhos?
O mais indigesto duma administração não é projetar e construir: é consertar os desastres causados por medíocres que não fazem por não saber como e não deixam fazer para impedir que sua mediocridade se exponha. São os que mais gritam e esperneiam desesperadamente quando são enquadrados.
A histeria se espalha pelos meios de comunicação e redes sociais e o que é certo aparece como errado. É o caso dos infames pichadores, cuja audácia menor é escalar prédios e, a maior, dizerem-se “artistas”, não passando de medíocres delinquentes, geralmente a serviço do tráfico de drogas marcando territórios.
Sujam, emporcalham, esculhambam o ambiente urbano e o mais repulsivo é ver pseudo-intelectuais a defendê-los sob pretexto de expressão cultural, rebeldia e outras miçangas pós-modernas cujas finalidades são, além de destrutivas, perigosas. Pichador é delinquente. É bandido e não “engraçadinho”. Dória está certo, ao tratá-los como tal. O nível civilizatório de uma cidade mede-se pela fluidez de seu funcionamento e sua limpeza estrutural, reflexos de sua competência cultural. É isso!