Esse nacionalista fervoroso e patrioteiro nunca participara diretamente da política, embora a influenciasse no curso de sua carreira. Empresário bem sucedido que aprendeu mais com derrotas que com vitórias, aceitou o convite dos setores mais reacionários para botar o país nos eixos após a era leniente dos democratas, mantida em consonância com as tendências humanistóides dos principais países líderes mundiais.
Com a ascensão de seu grupo configura-se um tenso triângulo de forças temíveis seja pelo poder financeiro, seja pelo militar, tendo em seus vértices China, Rússia e os USA, cada um puxando a brasa à sua sardinha. O resto torna-se periferia levando de cambulhada os tais “emergentes”, submersos como sempre no fornecimento de matérias primas e mão de obra baratas e destino de bugigangas de alto valor agregado, imutável meta dos que mais podem desde os primórdios da Humanidade.
Ou seja: nestes termos, para nós nada mudou. Afinal, nós patrocinamos a festa. Só que com os democratas a coisa ia com vaselina. Com os republicanos e o grupo do Trump vai com areia, mesmo.
