Gravidez tardia é possível, mas requer cuidados

Desta forma, as mulheres devem atentar-se a idade, pois com o passar do tempo, a quantidade de óvulos vai diminuindo, como explica o ginecologista Renato de Oliveira, “ao nascer, a menina já perde 70% dos oócitos, os gametas femininos, resultando em cerca de dois milhões de gametas. Na primeira menstruação, a mulher possui de 300 a 500 mil de oócitos. Aos 30 anos, estima-se que apenas 500 oócitos serão ovulados. E, depois dos 35 anos, há uma queda importante de quantidade e qualidade dos oócitos maternos, que por possuírem a idade da mãe, ficam mais suscetíveis a alterações genéticas e erros na divisão celular quando fecundados. Assim, principalmente após os 38 anos, aumenta a probabilidade, tanto de aborto, quanto de nascimento de uma criança com alguma síndrome genética. Abortos e bebês prematuros, em decorrência de diabetes e hipertensão, são alguns dos riscos. Para aumentar a segurança da gestação, é importante a realização de um bom pré-natal e seguir as orientações do obstetra”, ressalta o ginecologista.
 
				
