Gráfica de São Bernardo é alvo da PF
A empresa de São Bernardo, segundo as investigações “demonstra indícios de irregularidades nos dispêndios eleitorais”, explica o ministro do STF, Hermam Benjamin. A Focal teria recebido cerca de R$ 24 milhões, deste total, R$ 3,2 milhões seriam recursos ilegais, suspostamente usados para desvios de recursos eleitorais. As manobras contábeis seriam do ano de 2014.
A Focal é uma das empresas que mais recebeu dinheiro da campanha Dilma-Temer. Prestações de conta do primeiro pleito da petista mostram que a gráfica é uma antiga fornecedora de campanhas do Partido dos Trabalhadores, de acordo com notas fiscais consideradas irregulares pelo TSE.
No quadro societário da empresa, Elias Silva de Mattos, ex-motorista da Focal e Carla Regina Cortegoso, filha do empresário Carlos Cortegoso, investigado pela PF e MPF (Ministério Público Federal) na Custo Brasil e réu por suposta ocultação de valores. O empresário apareceu nas investigações do mensalão em um lista apresentada por Marcos Valério à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios.