Editorial – Quatro dias
Ainda assim esperamos que tenham sido escolhidos excelentes administradores e que seus fiscais, os vereadores, sejam exemplares na representação da sociedade em suas aspirações e anseios mais legítimos, acima de partidarismos estéreis e fora de interesses inconfessáveis. Sonhar não faz mal, contudo, ilusões podem custar muito caro.
Se pusermos um vira-latas festeiro que não late, não rosna e nem morde para tomar conta de nosso quintal, a culpa de incidentes não é do pulguento: é nossa! E, evidentemente, sendo bonzinhos e não o removendo na hora certa, mais ainda! Não seremos vítimas, seríamos melhormente cúmplices por facilitação ao crime.
Nos quatro dias restantes dos atuais períodos administrativos e legislativos, os integrantes da maré vermelha pouco poderão fazer contra suas cidades. Já a marrom, impretérita, perpetuará suas atividades graças aos seus métodos em nada legítimos e republicanos. Há que estarmos atentos, certo?