Politica

Editorial – Rombos orçamentários

 Vamos de novo: na maioria das vezes a “política” (assim, em minúsculas) atrapalha a administração, fatalmente se e quando há que atender prioridades do ninho de ratos de coligações eleitoreiras. É cargo para todo lado, mais mensalinhos, pixulecos e outras esquisitices que tais. 
No final do ano as contas jamais fechariam, ainda mais num período de arrecadação em baixa e gastos em alta, resultado de governos centrais não só perdulários, quanto corruptos e inconsequentes, a exemplo dos últimos 13 anos. Praticamente todos os municípios brasileiros sofrem com essa epidemia. 
Na medida em que tais coligações nada republicanas não passem de junção de quadrilhas para aceder ao poder e rapar o erário público, como está fartamente demonstrado nos últimos dois anos, todo o tecido administrativo do Estado fica contaminado. A Política, enquanto “Arte de bem governar os povos”, fracassa. Os rombos orçamentários são a consequência mais visível dessas farras com dinheiro público. 
Todavia, não há Madres Teresas nesse conciliábulo, seja da parte dos eleitos, seja da parte dos eleitores, numa relação promíscua e simbiótica travestida de pulcros ideais. Mais que escolher entre o menos ruim e o pior, a questão é de índole, propensão natural. Folga-se na escolha dos picaretas prediletos que, eternizados, nem agradecem aos que os enriquecem e lhes pagam as mordomias. É ruim, hein?
 

Mostrar Mais

Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ver também
Fechar
Botão Voltar ao topo