Politica

Editorial – A lei das ruas

 Chamar alguém de “político”, hoje, está mais ofensivo que chamar a mãe de quenga. Inda assim, da plebe ignara à douta seguem, há mais de século, elegendo e reelegendo biltres, calaceiros e mandraços da pior espécie seja por migalhas, idolatria compulsiva, idiotia inata ou tudo isso junto.  Salvadores da pátria de toda catadura foram tentados, desde o golpe militar que “instituiu” a República, em 15 /11/1889 e sempre quebraram o país. Ditaduras e democracias foram tentadas e quebraram o país. Variações à direita, à esquerda e ao centro também quebraram o país. Nunca dantes como agora. 
Um teve a glória de suicidar-se, o Getulinho, mas, sem imitadores. Outros foram “suicidados”, como Juscelino e Jango. Nem no voto ou no fuzil o país pegou rumo e tomou jeito. Parece estar programado a nunca pegar ou tomar. 
 Sempre e quando afirmarmos que só tem malandro onde tem otário – Lei Magna das ruas – trombaremos pontual ou tangencialmente com adoradores dos que não fazem por não saberem fazer e, para que sua mediocridade não transpareça, fazem o diabo para que outros não façam. Normalmente são os que mais roubam e tripudiam. 
Nossa história atual é reflexo nítido do passado e prognóstico sombrio do futuro, ao não valer a proposta de Constituição de Capistrano de Abreu: 
“Art. Único: Todo brasileiro fica obrigado a ter vergonha na cara” – (revogadas as disposições em contrário)… 
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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