Editorial – Salafrários…

Essa figuraça insólita que preside o Senado Federal, o Renan Calheiros, disse dias atrás que “o modelo de gestão” envelheceu, ao que contrapomos que apodreceu antes de amadurecer. O êmulo da Câmara, Rodrigo Maia, sequer sabe do que estamos falando. Ambos estão muito preocupados em salvar o próprio rabo e não têm tempo para tais futilidades, a saber, desenvolvimento econômico e economia saudável.
Michel Temer, posposição legítima à expulsão da facção “revolucionária” da organização criminosa no poder, não tem escolha, a exemplo da população: pinçar, dentre os piores, os menos ruins. Não manda, mas, demanda, nestes brasis varonis no qual a oferta de cafuringas supera a busca por excelência assustadoramente.
Esse trio merencório recuou, em rede nacional no fim de semana, do projeto de passar a mão em cabeça de bandidos institucionais, de melar a Lava-Jato e engessar o que ainda há de saudável no Judiciário. Isso, sem que o povo sequer fosse às ruas para enquadrar os picaretas de plantão. Imaginem o que fariam, se as ocupasse!
Estaria, finalmente, chegando a hora e a vez dos meramente salafrários?

