Editorial – Aquilo roxo
O prosopopaico ministro Marco Aurélio – STF – disse, sobre o Projeto de Lei da Câmara de Deputados que quer proibir a transmissão ao vivo e “ao morto” de julgamentos de ações penais: “É inimaginável essa proibição, considerado o julgamento de ações penais que são propostas contra parlamentares. Essa forma de legislar em causa própria é excomungável”.
Ora, se até subidos experts em achar pelo em ovo, a quinta pata do gato e chifre em cabeça de cavalo estão alarmados, cadê o raio do povo nas ruas, única verdade universal que políticos canalhas temem? Quem cala, consente, diziam nossos avós e anteriores.
O presidente posposto Temer, alegado jurista, afirmou “não ser conveniente” a prisão preventiva do “Capo di tutti i capi”, o Lula, para evitar que seus sicários ocupem não só as ruas, mas, praças, avenidas, rodovias, escolas e o diabo a quatro… Amarelou feio!
Quem não deve, não teme, certo?
A saber, as únicas coisas roxas previsíveis nesse pastelão serão as mortalhas da Democracia num país do futuro que vive do passado… É ruim, hein?