Politica

Editorial – Matriz e filiais

Enquanto na matriz, no país mais poderoso do planeta, o circo se agita vastamente na pirotecnia da disputa Hillary/Trump para enganar otários e a mídia mundial mantém seus esfíncteres pulsando histericamente, na filial do “País das Maravilhas” recém salvo – mas, ainda na UTI – de lulite infecciosa aguda distribuem-se cargos e postos a mancheias, mantendo a tradição dos generosos cabides de empregos municipais. 
O psicopata Trump arrasta multidões com bandeirinhas do USA nas cuecas, calcinhas e partes pudentes, num fervor territorialista primitivo somente comparado à Alemanha nazista dos anos 40. Mas, a salvacionista modernosa Hillary não é melhor que o ferrabrás: ele é pior que ela. O jogo é sujo e demencial, todavia faturado em milhões e milhões de dólares empresariais. Aqui, em míseros reais rapados do erário público. 
Na filial, como na matriz, o que interessa é quem vai para onde e fazer o quê. Grosso modo, mamar nas tetas do Estado. No nosso caso atual das prefeituras, visando os estados e a presidência em 2.018. Aqui, como lá, os critérios fisiológicos predominam sobre competência e eficiência. Vão para os tronos não os mais capazes, porém, os mais sagazes. A diferença é o funcionamento das leis: aqui não funcionam. 
As máfias que lá campeiam, não campeiam como cá. São muito mais astutas. Aprenderam algo dos terríveis desastres cometidos há séculos. Nós, não!
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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