Politica

Editorial – Poder de decisão – II

 Assim como, em tese, é justo e necessário expulsar os mercadores do templo, necessário se faz expulsar “profetas” do mercado. Enquanto crenças e ideologias são intangíveis por esotéricas, ações de mercado são pragmáticas por proativas e, se as primeiras já conduziram a terríveis desastres sociais (vide, hoje, o ISIS), as segundas idem, se mal conduzidas. 
Dissemos ontem que quando o poder de decisão sai das mãos das forças produtivas e vai para os “políticos”(Sic!), quem paga as contas é a sociedade. A condição primária para evitar essa sangria é a união delas em torno de princípios universais, como a geração de postos de trabalho, empregos, renda e receitas. 
Consideremos ainda que ser um empreendedor é quase qualidade conatural dos que têm o dom de, tendo talento e experiência, organizar, orientar e dirigir determinado aspecto das atividades econômicas. Não pode subordinar-se a predadores. 
Suas associações têm de ser a força vital dos processos políticos e, consequentemente, dos resultados sociais. Do lado dos designados por vendedores de força de trabalho, atualmente o vínculo tem de ser de parceria e afinidade e não mais da confrontação irracional do passado. O bom acordo é aquele no qual todos ganham, sob a égide do mérito e não da imposição politico-ideológica. 
O mundo mudou. Ou quem tem competência assume e determina, ou seguiremos andando para trás. 
 

Mostrar Mais

Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ver também
Fechar
Botão Voltar ao topo