Editorial – Firulas
Essa patologia diz mais sobre a índole de quem a pratica que sobre o objeto da ira insana. Na questão pública, política, a baixaria atinge níveis intoleráveis. Dizer que fulano roubou, é corrupto etc. sem provas, não só é a marca dos covardes, como também é crime.
Quem sabe de fatos concretos – praticados ou em andamento – contra a coisa pública e os não denuncia é cúmplice por omissão. Porém a corrupção, como a calúnia, a difamação e a injúria, não passam recibo. Agem à socapa, imoralmente idênticas. Não dão a cara a tapa e provar é difícil, mas, não impossível. Há que ter coragem.
Para firuleiros, ninguém presta. Contudo, jamais apresentam provas ou agem para enquadrá-lo. Ficam no diz-que-me-diz, via de regra dando-se ares de douta sabedoria seja por desiquilíbrios ou motivação torpe, inconfessável. Geralmente, ambos.
O país está mudando. Ações proativas vêm ocorrendo. Seja na portentosa Lava Jato, seja na singela preparação das Festas de Fim de Ano, fatos positivos ocorrem amiúde. Há que valorizá-los. O resto, são firulas…