Editorial – Sabedoria, honra e dignidade
Vencido um pleito eleitoral, é hora de não cometer novamente os equívocos do passado, se almeja ser reconhecido positivamente no futuro. Dizem, os sertanejos, que mesmo um burro não tropeça duas vezes na mesma pedra. Dizem, também, que o peixe e o abestalhado morrem pela boca.
Aos perdedores, é hora de engolirem o sapo da derrota e também – insistimos – com sabedoria, honra e dignidade, saírem de cena com humildade. Muitos, temerários e insolentes, agem como se membros de torcidas organizadas ou de fãs clubes surreais, histéricos e alucinados. Perdeu? Perdeu, amizade, e assuma a derrota, sem desculpas esfarrapadas e teorias conspiratórias torpes e absurdas.
Mas… (palavrinha danada!) exigir de uns e outros tal grandeza moral parece-nos, na atualidade, esperança vã. Dizia, o venerável Carlos Drummond em “Nosso tempo”, que “Este é tempo de partido / tempo de homens partidos”… Tudo bem! Mas, por favor, não destruam ainda mais a cidade e suas melhores esperanças. Certo?