Nas competições desportivas “doping”, grosso modo, consiste em alterar o desempenho do atleta por meios ilícitos para chegar à vitória a qualquer custo. A Rússia ficou de fora dos Jogos Olímpicos 2.016 devido a tal procedimento. Tal deslealdade foi rejeitada em massa pelos esportistas idôneos, aqueles que, para vencer, contam apenas com suas aptidões naturais, talento e competência num esforço para chegar ao pódio. O que noticiamos das eleições municipais de São Caetano, esta semana, é um flagrante de doping político: manipular pesquisas para demonstrar força, alterando para maior os números já é, além de fraude eleitoral prevista em lei, soberana burrice numa aposta torpe na suposta imbecilidade do eleitorado. Porém, não parou aí. Quando o candidato José Aurícchio Jr. liga à redação do REPÓRTER dizendo “não saber de nada”, que foi coisa de sua equipe, que não vira a publicação de seu próprio jornal partidário, botou a cereja no bolo… Líder que comanda uma equipe e não sabe o que fazem seus subordinados assina atestado de incompetência. Lulou! Falamos ontem de atitudes e métodos. Naquele contexto, diríamos que foi doping na ânsia de vencer a qualquer preço, de vez que o meio de campo está embolado.Explicaria, mas, não justificaria. Temos mais como um ato de má fé desnecessário e contraproducente. Somado a muitos outros, é um tiro não de largada, mas, no próprio pé…
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.