Com 213 agências fechadas e 4.300 trabalhadores de braços cruzados na Região do ABC, a greve dos bancários entra hoje no seu terceiro dia. Entre as principais reivindicações da categoria reajuste salarial de 14,78%, participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61, piso salarial de R$ 3.940,24, vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880), 14º salário, fim das metas abusivas e assédio moral, fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho, mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação, mas a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) apresentou como contraproposta aumento de 6,5% mais R$ 3 mil de abono. Hoje uma nova rodada de negociação entre os representantes patronais e da classe trabalhadora deve definir o futuro do movimento. No entanto, segundo Belmiro Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários no ABC, a paralisação deve ganhar corpo. “Amanhã (hoje), quando teremos nova rodada de negociação com a Fenaban, a paralisação deverá ser ainda mais forte”. Na Região são aproximadamente 400 agências e sete mil trabalhadores. PARALISAÇÃO
No ano passado a greve dos bancários, iniciada em outubro, teve duração de 21 dias.