Ontem, o Brasil deixou registrado mais uma marca na história da democracia. Por 61 votos favoráveis e 20 contrários, o Senado aprovou o impeachment de Dilma Rousseff (PT), que foi destituída, de forma definitiva, do cargo de presidente da República.A petista foi condenada nos crimes de responsabilidade fiscal, no Plano Safra e nos decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional. No entanto, Dilma Rousseff, apesar de derrotada na “guerra” do Poder, venceu ao menos uma batalha, seus aliados conseguiram desmembrar o processo de afastamento e votar em separado a inabilitação da ex-presidente para funções públicas, ou seja, se assim desejar, poderá concorrer a cargos eletivos ou assumir secretarias, ministérios ou outros cargos comissionados na administração pública caso lhe sejam oferecidos.Dilma no seu discurso voltou a usar o termo ‘golpe’, para classificar o processo que levou à sua cassação. “Hoje sofri meu segundo golpe. O primeiro, o golpe militar, apoiado na truculência das armas, da repressão e da tortura, me atingiu quando era uma jovem militante. O segundo, o golpe parlamentar desfechado hoje por meio de uma farsa jurídica, me derruba do cargo para o qual fui eleita pelo povo”. Dilma ainda disse: “Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano”.Posse O presidente Michel Temer (PMDB), vice de Dilma Rousseff, assumiu cerca de três horas após o fim do processo a presidência da República de forma definitiva, na sequência embarcou para China, onde participa da cúpula do G-20.
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.