Para as pessoas que não gostam do frio, o mínimo sinal de sol e calor durante o inverno é motivo de comemoração. Porém, atrás deste aparente clima confortável, esconde-se um mal cada vez pior à saúde humana. Trata-se do ar seco, provocado pela queda da umidade relativa do ar, que, em São Paulo, tem caído a índices alarmantes – em torno de 15% – deixando as autoridades de saúde pública em estado de alerta. “À medida que a temperatura aumenta ao longo do dia, a umidade vai caindo. Os registros mostram níveis decrescentes da umidade, especialmente, a partir das 10 horas da manhã, chegando aos menores níveis por volta das 16 horas.Os problemas consequentes da baixa umidade chegam a representar 70% do pronto atendimento do hospital, nesta época”, alerta Richard Rosenblat, clínico Geral do Hospital e Maternidade Dr Christóvão da Gama (HMCG), em Santo André.Segundo o médico, o principal sistema afetado por essa mudança de característica do ar é, sem dúvida, o respiratório. Devido à queda da umidade aliada ao aumento na concentração de elementos particulados – poluição -, o ar respirado se torna agressivo para as vias aéreas e pulmões. Essa agressão se traduz no aparecimento e persistência de rinites, laringites, bronquites na população em geral e, consequentemente, aumento de casos de pneumonia e sinusite.
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.