Se os escândalos políticos têm deixado eleitores insatisfeitos, para alguns dos pré-candidatos são esses casos que têm tirado a credibilidade da classe e afastado o eleitor. AVERSÃO
Para o pré-candidato a vereador em São Caetano, Cicinho (PRB), a conta quem está pagando são os novatos. “As pessoas não têm interesse por política. Ninguém quer ouvir falar de político e nós que estamos entrando estamos pagando o preço. Temos que renovar, senão fica obsoleto, ‘museu’, o político não é ‘Deus’”, lembra o pleiteante. Segundo Cicinho, é necessário acompanhar os avanços e trazer as crianças para a realidade política. “Nosso povo não é politizado, precisa ter interesse pela política. Esse é o trabalho que queremos fazer, levar as crianças para conhecer a política. A criança é muito ligada à tecnologia e temos que nos adequar ao tempo. Não podemos ser radicais e ir na contramão da Educação. Precisamos aproximar as informações do munícipe”. Sobre as alterações na lei de campanha, Cicinho é otimista. “Tenho serviços sociais há 16 anos, e para nós que trabalhamos com a sociedade é o momento. E 45 dias é um trabalho curto, para quem tem base é muito bom, mas para quem não tem estrutura é difícil, 90 dias era muito desgastante, aprendemos a fazer política com pouco”, explica.
