Nada pode irritar tanto quanto um sujeito com voz de pato engasgado anunciando, histericamente, produtos e promoções num supermercado. Ou repórteres que se julgam na obrigação de roubar a cena ao entrevistarem esportistas nas Olimpíadas, usando ganhadores e perdedores para autopromoção. Ou as desculpas horrorosas de “ídolos”(Sic!) fajutos, de salto alto, justificando derrotas inexplicáveis como no vergonhoso futebol masculino. Só falta um novo 7X1… Pelo menos, enquanto isso, nossa seleção feminina vai representando o país com méritos e honrando as chuteiras. Já é alguma coisa. Medalhinha aqui, medalhinha lá, vamos enfrentando a parada, senão com a qualidade necessária, ao menos com galhardia, exceção feita aos mequetrefes mercenários anteriormente citados. Mas, falando em multidões, luzes, aplausos, boa música, boa comida, alegria, nada supera a Festa Italiana de São Caetano, agora na sua 24ª edição. Merece ser vista e vivida, pois é evento imperdível, de ampla confraternização, que honra nossas melhores raízes e traições. Ali também temos afluxo de personagens fajutas como as citadas no primeiro parágrafo, sob a forma de alguns candidatos eleitoreiros com suas posturas e atitudes postiças, senão irrisórias, marcas de quem vive de aparências. Noves fora, essas presenças estranhas não roubam o brilho da festa, seja no Rio de Janeiro, seja em São Caetano. Certo?
