Editorial

Editorial – O preço da farsa

 “A democracia é só uma farsa para tomar o poder. Temos de dar a impressão de que somos democratas. Inicialmente temos que aceitar certas coisas, porém isso não demorará muito”. Tais palavras são de Marco Aurélio Garcia – o guru do Fórum de São Paulo – em 2002, logo após a ascensão do PT ao poder. E, ao menos na menção ao tempo histórico, o sujeito estava certo: não demorou, mesmo… O mundo deles caiu em menos de 13 anos.  Por mais mequetrefe que seja, a democracia é preferível a regimes ditatoriais com seus líderes tão oniscientes quanto fanfarrões, partido e imprensa únicos, aparelhos repressivos e o império do medo. Nela o governante ou legislador canalhocrata pode ser removido, ainda que com o meio de campo embolado e por mais intragável que seja o jogo.  À grande farsa maioritária imposta pelos sacripantas totalitários nos últimos doze anos, suceder-se-á a pequena e festiva farândola minoritária de outubro. Nas próximas eleições municipais, cujo circo está em fase final de arrumação, as tais “esquerdas” terão dificuldade para ao menos manter os postos conquistados.  Não pela falta do dinheiro fácil de outrora, vindo da corrupção desbragada, mas, pelo descrédito popular em suas teses salvacionistas e em seus ídolos precários transformados em preçários, com cotações desabando no mercado. Pagaremos ainda caro por terem, muitos, neles acreditado. O resto, é lucro!

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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