Editorial

Editorial – Equação que não fecha

 Enquanto vemos proliferarem as placas de “Aluga-se” e “Vende-se” em estabelecimentos comerciais pelos municípios brasileiros, consequência do desastre estrutural gerado pelo PT e seus satélites na última década, é flagrante a despreocupação de partidos e candidatos com a realidade de suas cidades.  Estima-se que um quarto de milhão de empresas fecharam as portas em apenas um ano e meio, levando doze milhões de trabalhadores ao desemprego e à informalidade, afetando a vida de ¼ da população do país.  Medíocres não fazem por não saber e não deixam fazer para que a própria mediocridade não transpareça. Incapazes de planejamento a curto, médio e longo prazos, suas ações eleitoreiras resumem-se na “desconstrução” dos adversários, transformando eleições em sofrível campeonato de difamação, calúnia e injúria, com suas torcidas e gangues organizadas em frenesi. Exceções há, pouquíssimas.  Quem ganhará as eleições? – nos perguntam com frequência. Nos termos postos hoje, com certeza não será a população. Nos discursos das convenções e anúncios de chapas, seus interesses estão ausentes. Na busca de cargos, mordomias e benesses troca-se de latrina, mas, o conteúdo segue o mesmo.  Todavia, tal caldo de cultura da equação política que não fecha reflete, exponencialmente, a fragilidade do descortino do eleitor, algoz e vítima de si mesmo. Não pode, evidentemente, reclamar…

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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