A desafortunada quase ex-presidente Dilma Rousseff tem ao menos um dom: o de emanar energias negativas por onde passe. A claque que a ouviu na Universidade Federal em São Bernardo, na segunda-feira, o fez de ofício, em clima de velório antecipado em sala de espera de paciente terminal numa UTI. O fato é simples: quem passou, misteriosamente, de tarefeira de Leonel Brizola a ministra Chefe da Casa Civil do ex-presidente Lula da Silva e após, no rabo desse foguete, à presidência por duas vezes – fazendo o diabo na última eleição – tem de incompetente o que tem de irresponsável. Os fatos são demasiadamente conhecidos, não carece ressaltá-los. Tivesse um mínimo de inteligência e dignidade políticas, não se prestaria ao deplorável papel de defensora de um plano falido de tomada e manutenção do poder a qualquer preço, usando as vias legais enquanto possível: renunciaria e ficaria quietinha no ostracismo. Teria, assim, as condições de apresentar-se para a História como vítima incauta do mais pérfido projeto de poder hegemônico nunca dantes visto na história deste país, comandado pelo Partido dos Trabalhadores. Não precisaria, sequer, pedir desculpas ao país por ter sido mero vetor da doença, um tipo de Aedes Aegypti institucional. Porém, seja por fanatismo ou por inconsciência – ou ambos – ela segue falando e martelando ferro frio. Dilma, “por qué no te callas”?
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.