Prefeitura de S. André não faz lição de casa e kits escolares chegam com 5 meses de atraso

 Oficialmente, as aulas na rede municipal de Ensino Infantil em Santo André começaram em 10 de fevereiro, um dia depois do Carnaval, mas os kits escolares, com materiais básicos para o aprendizado dentro da sala de aula demoram para chegar ao estudantes, isso porque, a Prefeitura, só iniciou a distribuição dos 30 mil kits cinco meses depois, ou seja, no final de junho com previsão de conclusão somente para agosto. A compra dos kits teve custo estimado de R$ 1,3 milhão, por meio de licitação do MEC (Ministério da Educação).  Em nota a Prefeitura de Santo André esclareceu que a medida foi uma saída adotada pela municipalidade, após o TCE (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) paralisar em maio, a concorrência para a compra dos kits. “Os itens foram adquiridos por meio da Ata de Registro de Preços, padrão, disponibilizada pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para municípios de todo País, solucionando as questões técnicas que estavam impedindo a finalização dos processos licitatórios anteriores e o consequente atraso na entrega. CRÍTICAS
O ex-secretário na gestão Carlos Grana (PT) e hoje pré-candidato a prefeito pelo PSDB, Paulinho Serra, fez críticas ao gerenciamento da cidade que levou ao atraso na entrega dos kits. Para ele, o município vive as “consequências de um modelo equivocado e ultrapassado de gestão, que se acumula há uma década. Sem geração de emprego e renda na cidade, a arrecadação de receitas cai, com isso, inflou-se a máquina pública com consequências no Orçamento”.