Editorial – Terrorismo político

 Em inúmeros municípios por estes brasis a fora, o terrorismo político empesteia o que deveria ser uma “festa do povo”: as eleições municipais. O império dos canalhas não tem o menor escrúpulo em valer-se de calúnia, difamação e injúria, somente não partindo para a violência direta por estarem sob a égide da dissimulação e das sombras, alma mater da covardia.  É cômodo sacudir um travesseiro de penas na janela do último andar, na calada da noite. Difícil, é recolher as plumas. A grande aposta dos usuários de “fakes”, diz-que-diz, maledicência e factoides é na estupidez e imbecilidade humanas. Assim, a fábrica de calhordices não para.  E, como só há malandro onde tem otário, estes saem espalhando insídias, num espetáculo escatológico, tanto progressivo quanto aberrante, num frenesi histérico somente comparável à adoração do Bezerro de Ouro em Êxodo-32. Mas, nestes tempos de “politicamente correto”, os promotores de iniquidades sabem que não serão passados a fio de espada, como fizeram Moisés e seus seguidores naquele capítulo.  Canalhas, calhordas e cretinos – não necessariamente nesta ordem – não conhecem limites. Vão a extremos não por projetos, planos e programas de governo, porém, por dinheiro, poder e mais dinheiro, nesta ordem. Contam com sicários ávidos por 30 moedas de prata, como Judas no Novo Testamento. 
Tem quem gosta… Nós, repudiamos energicamente!

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