Editorial

Editorial – Cadê a polícia?

 Não sendo débil mental, ninguém chamará os defensores dos “direitos dos manos” se for vítima de roubo, furto, latrocínio, estupro ou outras violências. Mas, recorrendo à polícia poderá enfrentar horas para prestar queixa e, perguntando se os criminosos serão presos, poderá ouvir que farão o possível, mas, que a polícia só pode prender em flagrante ou com ordem judicial se as investigações derem certo. 
Por princípio e cidadania, sempre estamos do lado dos que combatem a criminalidade. Porém, se chegamos numa praça como a Cardeal Arco Verde, no centro de São Caetanos, e vemos a revistaria arrombada pela quarta vez em um ano, de pronto sabemos que há algo errado entre a propaganda e a realidade.
 
A indignação da comerciante é, além de justa, emblemática: aonde estava a polícia na madrugada do arrombamento em frente à Matriz, em pleno centro da cidade? Ninguém sabe, ninguém viu. Saindo à noite pela cidade, idem. 

Propaganda estéril e desculpas esfarrapadas não combatem o crime. É evidente que mesmo com o artifício de “municipalizar” a Segurança Pública para poupar recursos estaduais e sem dar, aos municípios, os meios, orientação e treinamento e, além disso, planejamento específico segundo as condições locais como ocorria até 2004, o crime está na vantagem. 

Sem prevenção, não há solução. Lugar de polícia, preventivamente, é estar 24 horas nas ruas. Ou, deveria ser…

Mostrar Mais

Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo