Política

Cunha ficava com 80% das propinas pagas em esquema no FI-FGTS

  Fábio Cleto, ex-dirigente da Caixa Econômica Federal, afirmou em deleção premiada no inquérito da Lava Jato ao MPF (Ministério Público Federal), que o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) ficava com 80% das propinas pagas no esquema para liberação de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Segundo informação da Revista Época, publicada ontem, os desvios destinados ao parlamentar peemedebista podem passar dos R$ 30 milhões.

Ontem, policiais federais realizaram buscas em bases de operações de grandes empresas acusadas de pagar propinas a Cunha. Entre elas, a Eldorado Celulose, do grupo J&F, conhecida pela marca JBS e o frigorífico Friboi. Cleto, segundo sua delação, operava o esquema a mando de Cunha e do doleiro Lúcio Funaro, preso na Operação Sépsis deflagrada ontem.

Divisão
Ainda segundo o ex-dirigente do banco, as propinas eram divididas da seguinte forma: 80% eram repassados para Cunha, 12% ficavam com Lúcio Funaro, 4% eram destinados para ele e outros 4% repassados ao empresário Alexandre Margotto.

Cunha negou, por meio de nota, ter combinado ou recebido qualquer vantagem indevida. “Desconheço o conteúdo da delação, porém quero desmentir com veemência os supostos fatos divulgados e desafio a provarem”. 
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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