Editorial

Wellcome to Hell

 Anteontem ao meio dia na frente de delegacias, policiais civis realizaram um “sirenaço” de cinco minutos em praticamente todas as cidades paulistas, incluindo as de nossa região. Foram apoiados por colegas da PM e das GCMs, na manifestação contra o assassinato de policiais e condições deficientes de trabalho, estas sobejamente conhecidas. 
Mais que justificável, teve porém seu ápice no alerta ocorrido no Rio de Janeiro, estado falido no qual atirar em policiais virou passatempo do crime. Lá, em frente ao aeroporto Tom Jobim, também os agentes da segurança pública exibiram uma faixa dizendo “Welcome to Hell” – quanto às próximas Olimpíadas, em má hora realizadas num país à beira do debacle. 

Somos um dos poucos países no qual criminosos de todo calibre gozam de direitos que lhes garantem o assédio violento à cidadania sem resposta proporcional, prevalecendo a impunidade quase absoluta. Do trombadinha mais cafuringa, ao bandidão VIP de colarinho e gravata – geralmente incrustado na política – a legislação vigente os beneficia e protege sob o pretexto de “direitos humanos”. 

Ao cidadão “comum”(Sic!) resta ficar pianinho, na boa e morrer pacificamente, sabendo ou não de onde veio a bala. Aos policiais, idem. Se o Estado fracassa na manutenção da segurança pública e adrede a debilita, seus gestores e legisladores têm de serem responsabilizados. E trocados… certo?

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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