Editorial

Editorial – Origem do caos

 Lemos ontem artigo propugnando radical reforma política, na qual do vereador mais mequetrefe ao presidente do país não teriam os privilégios repulsivos dos quais hoje desfrutam e, sim, compromissos que, não cumpridos, seriam considerados estelionato. Outro, tendo por base a deplorável situação econômica a que nos conduziram nos últimos 13 anos, centra-se nos municípios e como enfrentarão a queda da arrecadação generalizada resultante, beirando o caos. 
Ambos dizem que o eleitor deva pautar-se por critérios de competência e idoneidade ao escolher candidatos e programas de gestão que beneficiem a cidade, o estado e o país. Recomendam, ainda, que não sejam eleitos indivíduos chicaneiros, reconhecidamente corruptos, velhacos de carteirinha, difamadores, caluniadores e coisa e tal. 

Está tudo certo… A pergunta na qual insistiremos à exaustão e sempre que algum escândalo da casta política pulular, seguirá sendo: quem bota os mequetrefes “lá”? E também insistiremos que o representante é “a cara” do representado.
 
Esquecem-se, tais necessários teóricos da moralização política, que ao nível de civilidade da população corresponde o nível de eficiência dos funcionários públicos. Do tal vereador ao presidente, todos o são, contratados para cuidarem da coisa pública e pagos com nosso dinheiro. A nossa inércia favorece o caos e sua origem está nas nossas escolhas. É por aí… 
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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